No dia 8 de julho, o Brasil celebra o Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, em homenagem à fundação da SBPC ( Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) criada em 1948. A data reconhece a ciência como base essencial para a construção de sociedades mais justas, sustentáveis e diversas.
Segundo relatório recente da ONU e da Unesco, a participação feminina na ciência brasileira cresceu 29% nos últimos 20 anos. Um avanço importante, que reforça a urgência de políticas que incentivem a equidade de gênero na produção científica.
Nesse contexto, o idg, por meio da gestão do Museu do Amanhã e do Museu do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, atua para ampliar o acesso à educação científica, incentivar novas lideranças e valorizar diferentes formas de conhecimento.
Conhecimento em ação: destaques da atuação do idg
No Museu do Amanhã:
- O Prêmio Elisa Frota, em sua 3ª edição, homenageia a trajetória da física Elisa Frota Pessoa e reconhece pesquisas desenvolvidas por mulheres.
- O projeto Meninas de 10 Anos: Emergências Climáticas estimula a participação de meninas e jovens de 10 a 16 anos nos debates sobre clima e meio ambiente.
- A plataforma Mulheres na Ciência e Inovação promove encontros, redes e trocas entre pesquisadoras de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), dando visibilidade a trajetórias diversas e fortalecendo a presença feminina nesses campos.
No Museu do Jardim Botânico, o objetivo é combater a impercepção botânica e destacar o trabalho científico que impulsiona a preservação da biodiversidade brasileira.
As iniciativas desenvolvidas pelos museus contribuem para a formação de uma cultura científica conectada à equidade, à diversidade e à justiça climática.s iniciativas desenvolvidas pelos museus contribuem para a formação de uma cultura científica conectada à equ
Um novo pacto com a natureza
Neste ano, o Dia Nacional da Ciência se conecta à 76ª Reunião Anual da SBPC, realizada em Belém (PA), cidade que também sediará a COP30, em novembro. Dois encontros fundamentais para repensar a relação entre sociedade e natureza, conhecimento e território.
Com o tema “Ciência para um futuro sustentável e inclusivo: por um novo contrato social com a natureza”, a SBPC reforça a necessidade de integrar saberes acadêmicos, ancestrais e populares na construção de soluções transformadoras para os desafios climáticos e sociais.
Como propõe o pensador indígena Ailton Krenak, “é hora de adiar o fim do mundo”. Que os saberes científicos, indígenas, quilombolas e ribeirinhos caminhem juntos por um planeta mais justo.
O idg acredita que só há futuro se ele for construído coletivamente com ciência, inclusão e compromisso com a vida.