Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã atracou no Rio de Janeiro em dezembro de 2015, poucos meses antes de a cidade sediar um dos maiores eventos de sua história: as Olimpíadas de 2016. Desde então, convida seus visitantes, vizinhos, parceiros, patrocinadores, colaboradores e gestores a refletir sobre a construção do amanhã, fundamentando-se nos pilares éticos da sustentabilidade e da convivência, diante dos cenários e desafios do presente.

Ao longo desses anos, mais de 6 milhões de pessoas percorreram a exposição de longa duração do museu, deparando-se com questões fundamentais: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir? Essas perguntas também têm sido exploradas pelo IDG - Instituto de Desenvolvimento e Gestão, que, ao longo de quase uma década, tem se empenhado com paixão, comprometimento, criatividade e alegria na missão de gerir o museu.

Situado como um ícone arquitetônico, às margens da Baía de Guanabara e enraizado na Pequena África, o Museu do Amanhã rapidamente se tornou uma das principais atrações turísticas do Rio já em seu primeiro ano de funcionamento. Conquistou o título de museu mais visitado e bem avaliado do país, com uma nota de 9,56 dada pelos seus visitantes em uma pesquisa realizada em 2018.

O sucesso de público foi acompanhado de reconhecimento crítico: o museu recebeu três prêmios internacionais do Leading Culture Destinations Awards, considerado pela imprensa como o 'Oscar' dos museus. Além disso, em 2021, foi laureado com o Prêmio José Reis de Divulgação Científica, do CNPq, e o Prêmio Atitude Carioca. Em agosto de 2020, conquistou um prêmio internacional do ICOM, Conselho Internacional de Museus, destacando-se com um vídeo que revelava os bastidores do trabalho realizado durante a pandemia.

Ao longo do tempo, o Museu do Amanhã já apresentou 49 exposições temporárias. Duas delas, “O Poeta Voador, Santos Dumont” e “Pratodomundo”, foram premiadas no Grand Prix (antigo IDCA - International Design & Communication Awards). Também recebeu exposições icônicas como "Amazônia", do renomado fotógrafo Sebastião Salgado. Dividida em cinco áreas (Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós), a exposição de longa duração recebeu ao longo desses nove anos mais de 598 atualizações, tanto de conteúdo quanto de aprimoramentos tecnológicos. O museu também passou por duas importantes expansões: a interativa Baía de Todos Nós, com informações sobre baías do mundo inteiro, incluindo a Baía de Guanabara, onde o museu está localizado, e as baías de Sydney (Austrália), Tóquio (Japão), Chesapeake (Estados Unidos) e Jacarta (Indonésia), apresentando exemplos de convivência e interação; e a ÍRIS+, uma assistente de Inteligência Artificial que “conversa” com o visitante ao final do percurso narrativo.

Como uma plataforma inovadora e tecnológica para pensar e projetar o futuro desejado, o Museu do Amanhã é um museu educativo, estruturado para que todos os seus componentes – conteúdos, práticas e colaboradores – estejam engajados com a função maior de educar. Nesse sentido, a educação e a acessibilidade estão no DNA do museu: é impossível considerar o presente como o lugar da ação sem levar em conta a diversidade e a inclusão como forças motrizes dessa transformação. Além disso, tanto o edifício quanto todas as exposições são concebidos com os princípios da sustentabilidade e da acessibilidade em mente, e diversos programas e atividades são desenvolvidos com o objetivo de promover a inclusão para todos.

Programas como os Vizinhos do Amanhã, Trilhar o Amanhã em Libras e Entre Museus já deixaram sua marca na história museológica do país, servindo de inspiração para instituições nacionais e internacionais que visitam o museu em busca de conhecer as experiências de nossa equipe e nossos métodos de gestão. Com isso, o Museu vem estabelecendo parcerias internacionais com instituições como Agências da ONU, o Science Museum em Londres, o Dade College de Miami, o Climate Museum de Nova York, o Museu de Melbourne, a Universidade da Austrália, a Fundesplei, da Espanha, o UN Live Museum de Copenhagen e o Futurium de Berlim, além de colaborações com o Google Cultural Institute, o Science Museum, a DutchCulture, o Shenzhen Museum, entre outros, ampliando o espectro de relações e intercâmbios do Museu, além das inúmeras parcerias com o território.

O Museu do Amanhã é gerido pelo IDG-Instituto de Desenvolvimento e Gestão, e conta com patrocinadores e parcerias que garantem a manutenção e execução dos projetos e programas ao longo do ano. O projeto é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, concebido em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo.