O Instituto de Desenvolvimento e Gestão (idg), organização responsável por projetos culturais como Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro; Museu das Favelas, em São Paulo; e Paço do Frevo, em Pernambuco; anunciou um novo posicionamento institucional. 0 rebranding marca um movimento de atualização da identidade do instituto frente às transformações sociais, culturais e tecnológicas da última década. A mudança também acompanha uma nova fase de atuação, que inclui a inauguração do Museu das Amazônias, em outubro, na cidade de Belém, no Pará.
Ricardo Piquet, fundador e diretor-geral do idg, explica que a atualização vai além do aspecto visual. "O rebranding é para o idg uma ferramenta de gestão - uma forma de refletir, de maneira clara e coerente, os valores, o propósito e o modelo de atuação do Instituto", afirma.
O processo de reformulação foi conduzido em parceria com o Grupo Sal, mas partiu de uma construção interna. "Foi construído a muitas mãos, em um exercicio profundo de escuta, análise e construção de consenso.
Contamos com apoio externo, mas a base de toda a transformação partiu de dentro: de um esforço coletivo por alinhar múltiplas vozes e trajetórias em torno de um propósito comum", diz o executivo.
A proposta é ampliar a conexão com diferentes públicos, fortalecendoa percepção do IDG como um agente acessivel e comprometido com desafios contemporâneos. "O rebranding é também um convite à aproximação - queremos que as pessoas reconheçam no IDG uma instituição acessível, confiável e relevante."
Com foco em integridade, inovação e compromisso social, o idg busca traduzir sua atuação com mais clareza, especialmente no que diz respeito à gestão de equipamentos culturais. Piquet conta que não se trata apenas de uma atualização visual ou discursiva, mas da expressão de um modelo de gestão baseado em valores como integridade, colaboração, inovação e compromisso com a transformação social. A cultura, para o idg, é um vetor estratégico para a construção de futuros desejáveis.
O rebranding também acompanha novos movimentos do instituto. Um dos destaques é o Museu das Amazônias, que será inaugurado em outubro deste ano, em Belém. A iniciativa é fruto de uma parceria entre o governo do Pará e os ministérios da Cultura e da Ciência, Tecnologia e Inovação, com execução do idg. O espaço se propõe a apresentar uma nova leitura da região amazônica, destacando sua diversidade cultural e ambiental.
Piquet ainda destaca os desafios atuais do setor: sustentabilidade financeira, adaptação ao ambiente digital e valorização da cultura como política pública. "Também enfrentamos o desafio de fortalecer a confiança com o público, adaptando formatos, linguagens e canais."
A transformação digital é uma das frentes estratégicas. O instituto vem investindo em novos canais e linguagens para ampliar seu alcance. "Nossos museus vėm investindo em experiências híbridas, acessibilidade digital e produção de conteúdos originais para plataformas como Instagram, YouTube, podcasts e newsletters."
De olho nos próximos anos, o idg quer ampliar sua atuação em projetos culturais, educativos e ambientais de impacto. "Esperançar futuros possíveis não é apenas um lema: é um compromisso diário com um amanhā mais justo, plural e inspirador."