14ª Primavera dos Museus | Mundo Digital: museus em transformação

Paço convida o Museu do Samba e Museu do Amanhã recebe diretor do Museu Nacional

 

Num ano em que os museus precisaram fechar as portas, devido à pandemia do coronavírus, mas marcaram forte presença no mundo digital, conectando-se a novos públicos e entre si, é muito pertinente o tema da 14ª Primavera dos Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) nesta semana de 21 a 27 de setembro: “Mundo Digital: museus em transformação”. 

 

Nos equipamentos culturais do IDG, a programação inclui debates, atividades e diálogos virtuais entre museus. Nos dias 25 e 26, o Paço do Frevo promove mais uma edição do Ocupaço Digital, convidando o Museu do Samba do Rio de Janeiro para uma conversa sobre esses dois patrimônios imateriais do Brasil: o frevo e o samba. O Paço também fará, no dia 30, um encontro entre o samba de roda do Recôncavo Baiano e o frevo na primeira edição de seu Observatório Digital do Frevo.

 

No Museu do Amanhã, a Primavera dos Museus marca a inauguração, em tour virtual, da primeira exposição temporária desenvolvida pela sua equipe de Conteúdo. “Inovanças - Criações à brasileira”, que levou um público de mais de 450 mil pessoas ao Museu do Amanhã entre 2017 e 2018, entrou esta semana no Google Arts & Culture. 

 

Na próxima sexta, dia 25, o Museu promove ainda o encontro Dimensões Museais no Mundo Digital, com a presença de Alexander Kellner, geólogo, cientista e diretor do Museu Nacional, e Luiz Alberto Oliveira, físico, Doutor em Cosmologia e curador do Museu do Amanhã.

 

Para Maria Garibaldi, diretora de desenvolvimento de novos públicos do IDG, participar da Primavera dos Museus de 2020 é também celebrar a criatividade, a reinvenção e a resiliência dos equipamentos culturais. 

 

“Tem sido um ano de desafios, mas também de oportunidades. Os eventos e atividades que passamos a fazer nos ambientes virtuais possibilitou a participação de um público mais diverso, de todos os lugares do Brasil e do mundo. Também nos levou a criar novos programas, pensados para o ambiente online e que poderão virar atividades híbridas. A recíproca também é verdadeira: descobrimos novas formas de transformar atividades presenciais em formatos digitais. É um ano, em suma, de grande aprendizagem para todos nós”, afirma.