IDG lança formações online no Museu do Amanhã e no Cais do Valongo
"Inspira Ciência" e "Valongo, Cais de Ideias" iniciam na semana do Dia dos Professores.
Na semana do Dia dos Professores, o IDG inicia duas importantes formações online voltadas para educadores. Um deles é o Inspira Ciência, que chega à sua quarta edição em parceria com o British Council, neste sábado, dia 10 de outubro. O outro é o “Valongo, Cais de Ideias”, cujas aulas começam no dia 14 de outubro.
Como atrair a atenção e o gosto de estudantes pela ciência? Numa época em que cientistas e pesquisadores são o foco mundial das notícias, por causa da pandemia do coronavírus, inspirar crianças e adolescentes em sala de aula pode contribuir para a valorização da ciência, estimular jovens talentos e futuras pesquisadoras e futuros pesquisadores. Esses são alguns dos objetivos do Inspira Ciência, programa de formação de educação básica que, nesta edição online, terá a participação de professoras e professores de todas as regiões do país.
Com patrocínio da IBM, o programa vai explorar temas fundamentais em Astronomia, Geologia, Paleontologia, Biologia e Ecologia, além de experimentar abordagens de ensino por investigação. O Inspira Ciência oferece um ciclo de cinco encontros aos sábados, sempre de 9h às 12h. Combinando teoria e prática, os encontros abordarão desde a origem do Universo, o Sistema Solar e a Terra, passando pela origem da vida, a evolução e a biodiversidade, até a expansão da espécie humana sobre o planeta e o Antropoceno. Junto a isso, diálogos, trocas de experiências e referências sobre o ensino por investigação e a produção de planos de aula com o apoio dos dois livros do Inspira Ciência e da publicação Meninas na escola, mulheres na ciência (ambos disponíveis no site do Museu do Amanhã).
“É muito importante para o IDG a consolidação de seus programas educativos, tanto no Museu do Amanhã quanto nos outros projetos que implementamos ou fazemos a gestão. No caso do Inspira, um bom caminho para a sociedade gostar de ciência e conhecer e valorizar seus cientistas está no contato com o conhecimento científico ainda em sala de aula, enquanto estudantes. E os professores desempenham um papel fundamental neste contato da sociedade com a ciência. Por isso a importância de oferecer a eles oportunidades de atualização, seja de conceitos fundamentais das diversas disciplinas ou em abordagens educacionais, como o ensino por investigação. A tecnologia e o distanciamento social provocados pela pandemia revelou desigualdades, mas também puderam encurtar distâncias e ampliou oportunidades para educadores de outros estados participarem da formação”, afirma Alfredo Tolmasquim, diretor de Desenvolvimento Científico e Educação do IDG.
No Cais do Valongo, o projeto educativo é voltado para professores da rede pública da cidade do Rio e também para educadores museais e guias turísticos que trabalham na região portuária. Ele terá duração de 3 meses e o compromisso com o “não esquecimento”, não só com a memória dos negros escravizados que aportaram no Cais do Valongo, mas também ressaltando a importância histórica e cultural desse patrimônio para a sociedade. O objetivo é potencializar a ressignificação das identidades construídas e reconstruídas na diáspora. "Valongo, Cais de Ideias" faz parte do projeto de reestruturação que entende o sítio arqueológico como local de memória, de fatos e eventos sensíveis para a história da humanidade.
“Escravização e apagamento são duas, dentre tantas palavras, que atravessam a população negra e estão muito fortes e presentes quando se trata do Sítio Histórico e Arqueológico do Cais do Valongo. Em formato virtual, a trajetória educativa do curso inicia sua primeira fase convidando professores da rede pública e educadores museais a participar, gratuitamente, dessa reflexão sobre Patrimônio, Memória e Diáspora, pensando estratégias no presente e para o futuro” – afirmam Luis Araújo e Jéssica Hipolito, responsáveis pelo projeto educativo.
O projeto Cais do Valongo tem gestão do IDG, contou com investimentos do Consulado Americano na primeira fase do projeto e agora com investimentos da State Grid Brazil Holding (SGBH) nesta fase do projeto que tem o projeto educativo entre suas ações, além do apoio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura, IRPH e CDURP, bem como apoio do INEPAC e supervisão e apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).