Celebração das mulheres no mês de março e durante todo o ano no Museu do Amanhã

Oficina O Poder das Ervas, apresentada pela Mãe Celina de Xangô

O Instituto de Desenvolvimento e Gestão, que tem 50% de sua diretoria composta por mulheres e 110 colaboradoras mulheres, marcou o Dia Internacional das Mulheres com uma programação intensa no Museu do Amanhã, que programou atividades, palestras e debates durante os dias 12 a 16 de março de 2019.

 

A programação começou na terça-feira, 12 de março, com a palestra da física britânica Jess Wade. Uma mesa redonda com a participação dela, da jornalista Flávia Oliveira e da biomédica Helena Nader foi o ponto alto do dia, que começou com duas edições do projeto Converse com uma cientista.

 

Na quarta, dia 13, foi a vez de o Museu receber Tatiana Rappoport, professora associada do Instituto de Física da UFRJ e integrante da Comissão de Relações de Gênero da Sociedade Brasileira de Física; Ana Carolina da Hora, Estudante de Ciência da Computação da PUC-Rio, é pesquisadora do Olabi Makerspace e trabalha em um projeto de desenvolvimento de robô humanóide no Cyberlabs; e Lígia Bahia (mediação) - secretária regional adjunta da SBPC no Rio de Janeiro e professora associada da UFRJ. As três participaram da edição do Ciência às seis e meia que marcou um ano do projeto no museu. O tema do diálogo foram as conquistas e obstáculos para mulheres nas carreiras científicas.

 

No dia 14 de março, a equipe de educação e relações comunitárias do museu levou um grupo de 30 estudantes para conhecer os trabalhos das mulheres na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). As meninas também foram à sala da Comissão de Direitos Humanos, presidida pela deputada estadual Renata Souza, ex-chefe de gabinete de Marielle Franco, vereadora assassinada nesta data, em 2018.

 

Na sexta, o dia começou com a Oficina O Poder das Ervas, ministrada por Mãe Celina de Xangô, diretora do Centro Cultural Pequena África, no Cais do Valongo. À tarde, foi a vez do debate “Mulheres no Esporte”, com a presença da diretora técnica do Museu do Futebol, Daniela Alfonsi; da jogadora de vôlei feminino de praia Jackie Silva, primeira medalhista de ouro, junto com Sandra Pires, do Brasil nas Olimpíadas; e a professora de História da UFF Lívia Magalhães.

 

No sábado, mais uma edição do Converse com uma Cientista no Terreiro de Curiosidades do Amanhã deu o pontapé inicial nas atividades do dia. Em seguida, o Clube de Leitura debateu o livro “Feminismo é para todo mundo”, da intelectual negra norte-americana bell hooks. À tarde, foi exibido o documentário “She’s beautiful when she’s angry”, dirigido por Mary Dore e que conta a história de algumas mulheres que lideraram o movimento feminista nos Estados Unidos durante os anos 1960 e 1970.

 

A programação foi intensa, mas não será única e nem somente no mês de março. Durante o ano todo, o Museu vai promover diversos debates sobre as mulheres na ciência e, no segundo semestre, vai sediar o Programa Mulheres na Ciência e Inovação.