IDG fará a gestão do Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico do Rio

O IDG será o responsável pela curadoria e gestão da nova fase do Museu do Meio Ambiente, localizado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ). A cerimônia que oficializou a parceria entre Shell (patrocinadora máster do museu), JBRJ e IDG aconteceu na tarde da última terça-feira (28), e apresentou os detalhes do projeto.

 

Com investimento inicial de R$ 10 milhões, a primeira fase da implantação inclui a reforma e  transformação do Museu do Meio Ambiente do JBRJ  em porta de entrada e receptivo do Programa Ecomuseu. Esse conceito traz para o Jardim Botânico a perspectiva de um museu de território, com conexão de todo seu acervo bicentenário, oferecendo aos visitantes uma visão integrada do vasto patrimônio histórico e natural ali presente. O acordo prevê também outras benfeitorias e ações gratuitas para o público ainda em 2022.

 

“Temos em mãos uma oportunidade de avançar ainda mais no debate da conservação da biodiversidade, mostrando para o público como a produção científica e o trabalho cotidiano do Jardim Botânico são fundamentais para ações do poder público com foco em conservação ambiental”, conta Ricardo Piquet, diretor-presidente do IDG. “A nova fase do Ecomuseu Jardim Botânico do Rio de Janeiro não só nos aproxima desse que é um dos maiores centros de pesquisa do mundo quando se fala em botânica e conservação da biodiversidade, como também fortalece os laços que nós já temos com a Shell, nossa parceira de longa data”, conclui.

 

Obras e reformulação do espaço para cariocas e turistas – o casarão do século XIX, que hoje abriga o Museu do Meio Ambiente, passará por uma grande transformação e sua reinauguração está prevista para o segundo semestre de 2023. A reabertura contará com uma exposição permanente de longa duração, transformando a história bicentenária do JBRJ em um grande museu a céu aberto. Um ecomuseu é um museu territorial e o seu acervo é tudo que está dentro daquele local. Atualmente, o Jardim Botânico do Rio reúne mais de 22.700 plantas nas coleções vivas e cerca de 3.400 espécies cultivas em seu arboreto, com área de visitação pública de 54 hectares, além de possuir um centro de pesquisas com a mais completa biblioteca de botânica do país, com aproximadamente 110 mil volumes, e o maior herbário da América do Sul, abrigando mais de 850 mil amostras de plantas catalogadas.