Museu do Amanhã apresenta Encontros para o Amanhã

A partir de março, o Museu do Amanhã se une a uma nova geração de pensadores para discutir ideias e propor soluções para os novos tempos. Encontros para o Amanhã- saberes que reinventam o mundo, cuja primeira edição acontece no dia 7 do próximo mês, tem na sua concepção a proposta de abrir para o público um espaço permanente para a troca de experiências com especialistas, lideranças e influências nacionais e internacionais sobre temas como sustentabilidade, ciência, meio ambiente, tecnologia, comunicação, comunidade e cultura.

 

Nesta primeira edição, o Museu recebe Malcom Ferdinand, doutor em filosofia política e ciência política pela Université Paris Diderot e autor do livro Uma ecologia decolonial – Pensar a partir do mundo caribenho, lançado em 2022. Em sua participação, Malcom traz ponderações sobre as emergências climáticas passando pelos conceitos de racismo ambiental, decolonialidade e ressaltando a importância da pauta da sustentabilidade dentro das discussões raciais. Para potencializar o debate e ampliar as discussões, também participam da conversa a ativista climática e criadora do Instituto Perifa Sustentável e Embaixadora da ONU, Amanda Costa, e o ativista educacional Marcelo Rocha, do Instituto Ayika.

 

Os seminários são presenciais e gratuitos e, para participar, é necessário se inscrever pelo site da Sympla. O evento está sujeito à lotação.

 

Além de ciclo de seminários, Museu do Amanhã inaugura espaço expositivo para obras de realidade aumentada

 

Ainda no dia 7 de março, o Museu do Amanhã lança a obra de realidade aumentada “Memória de Ibirá”, do artista Fabiano Mixo, que inaugura a Galeria Invisível do Amanhã, espaço expositivo dedicado a obras de arte em realidade aumentada nas suas mais diversas formas. Localizada na área externa do Museu, no espelho d’água central, a galeria visa aproximar o público dos conteúdos apresentados pelo museu, trazendo em sua curadoria obras que estejam conectadas conceitual e tematicamente com as exposições temporárias e de longa duração, estendendo assim o debate de dentro para fora.

 

Através de um QR Code disponível no espelho d’água, o público poderá entrar em contato gratuitamente com a obra de Fabiano Mixo, que reconstrói, através de fragmentos de árvores únicas da Amazônia e da Mata Atlântica brasileira, espécies raras e em grande parte ameaçadas de extinção, mas diretamente conectadas à História do Brasil e seus ciclos de exploração e devastação das florestas nativas.