Museu do Amanhã vence prêmio Internacional MIPIM
O Museu do Amanhã venceu, no dia 16 de março, o prêmio internacional MIPIM, na categoria “Construção Verde Mais Inovadora”. Marco da revitalização da Região Portuária do Rio de Janeiro, o Museu tem, entre seus diferenciais, a tecnologia empregada na captação da energia solar e o uso das águas geladas do fundo da Baía de Guanabara no sistema de ar condicionado. Os vencedores da edição 2017 da premiação foram anunciados em cerimônia em Cannes, na França.
“Arquitetura e conteúdo, localização no espaço urbano e integração com meio ambiente, tudo neste museu converge para um despertar de consciência sobre como as escolhas feitas hoje, por cada um de nós, impactam num Amanhã comum. Receber esse reconhecimento é motivo de muito orgulho para nós, da Fundação Roberto Marinho, e também os nossos parceiros que conosco criaram e cuidam deste museu”, comemora José Roberto Marinho, presidente da Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo e responsável pela concepção do Museu do Amanhã.
Em 2016, as diretrizes sustentáveis do Museu do Amanhã também foram reconhecidas com o selo Ouro da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design ou Liderança em Energia e Projeto Ambiental, em português), concedida pelo Green Building Council – principal instituição americana na chancela de edificações verdes. Foi o primeiro museu do país a obter este reconhecimento no segundo mais alto nível de classificação – são quatro: certificado, prata, ouro e platina.
“Difundir as práticas da construção verde é uma das diretrizes da Fundação Roberto Marinho. Depois de termos conquistado, em 2016, o selo ouro na certificação Leed, este é mais um reconhecimento desse trabalho feito a muitas mãos, que fortalece no país a cultura de práticas sustentáveis de construção. Agradeço a todos que participaram dessa conquista, e especialmente à Casa do Futuro, pela busca pela excelência na sustentabilidade. E, especialmente, a cada visitante do Museu do Amanhã que, ao viver a experiência deste museu, tem nos ajudado a projetar uma ponte da cidade com o mundo, e do mundo com seu próprio amanhã”, comenta Hugo Barreto, secretário-geral da Fundação Roberto Marinho.
“Estamos muito felizes por mais este reconhecimento que recebemos. A premiação coroa um esforço constante do Museu do Amanhã em aliar inovação e sustentabilidade. Além de incentivar a discussão sobre assuntos como utilização da energia solar e a recuperação da Baía de Guanabara no nosso dia a dia, a intenção desde o início era incorporar esses temas ao próprio edifício. E o resultado anunciado hoje mostra que estamos no caminho certo“, comemora Ricardo Piquet, diretor-presidente do Museu do Amanhã.
Com mais de dez reconhecimentos internacionais, o Museu do Amanhã vem conquistando notoriedade global. Em 2016, o “Oscar dos Museus”, prêmio britânico Leading Culture Destinations Awards, elegeu a instituição carioca como o “Melhor Novo Museu do Ano”. O Amanhã também subiu ao pódio com uma medalha de ouro e duas de bronze no International Design & Communication Awards (IDCA), no Canadá.
Prêmio MIPIM
Criado em 1991, o Prêmio MIPIM é uma competição internacional que seleciona os mais notáveis projetos já construídos ou em fase de construção em todo o mundo. A premiação é realizada durante a feira MIPIM, maior evento do mercado imobiliário do mundo. O Museu do Amanhã concorreu com a sede da Siemens, em Munique; o edifício residencial 119 Ebury Street, em Londres; e a fábrica da Värtan Bioenergy, em Estocolmo.
A construção do Museu está incluída no conjunto de obras da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro realizadas pelo Consórcio Porto Novo, através da maior Parceria Público-Privada (PPP) do país. O Museu do Amanhã é uma iniciativa da Prefeitura do Rio, concebido e realizado em conjunto com a Fundação Roberto Marinho, instituição ligada ao Grupo Globo, tendo o Banco Santander como Patrocinador Master e a Shell como mantenedora. Conta ainda com a Engie, IBM e IRB Brasil Resseguros como Patrocinadores, o Grupo Globo como parceiro estratégico e o apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Ambiente, e do Governo Federal, por intermédio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A instituição faz parte da rede de museus da Secretaria Municipal de Cultura. O Instituto de Desenvolvimento de Gestão (IDG) é responsável pela gestão do Museu.