Dois projetos educativos desenvolvidos pela equipe do Instituto de Desenvolvimento e Gestão ganharam o Prêmio Darcy Ribeiro 2019: “Vamos cair no passo?”, do Paço do Frevo, e “Entre museus”, do Museu do Amanhã. Ambos estão entre as dez iniciativas selecionadas pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) por promoverem ações e atividades com o público que valorizam e incentivam a preservação do patrimônio histórico do país.

O “Entre Museus”, que promove visitas mediadas ao Museu do Amanhã e a outros 21 equipamentos culturais da cidade do Rio de Janeiro, tem o objetivo de formar novos públicos e incentivar o fortalecimento dos laços entre visitantes e museus. No percurso até as instituições, o projeto também estimula que os jovens conheçam, experimentem, ocupem e circulem pela própria cidade. O projeto já beneficiou mais de 2 mil estudantes e professores da região da portuária e chega à sua 3ª edição em 2020.

Já o “Vamos cair no passo?” é parte da experiência imersiva que o Paço do Frevo propõe e apresenta com a sua expografia, na qual o visitante é convidado a sentir e experimentar a vibração pulsante viva do frevo em seus corpos. O projeto propõe o aprofundamento de conceitos e a abrangência de novos públicos e atores da cadeia produtiva do Frevo e se configura como um conjunto de ações que visam a alcançar profissionais da dança, no sentido de promover aperfeiçoamento profissional através do programa Laboratório Corporal Criativo; novas plateias para o patrimônio, com a adesão de públicos potenciais e populações em situação de vulnerabilidade social com as ações extramuros do programa Frevança; novos agentes do patrimônio com ações formativas para jovens passistas, através do programa Aprendizes do Frevo; e acessibilidade para pessoas com deficiência, através da vivência “O Meu Passo”.

“O Darcy Ribeiro é mais um prêmio que reconhece a excelência do IDG em projetos educacionais dos equipamentos de cultura sob nossa gestão. É maravilhoso saber que estamos mobilizando novos públicos para os museus, fortalecendo a cultura e valorizando o conhecimento e o patrimônio do país. Cada estudante, agente cultural, professor ou visitante que participa de nossas ações e é afetado por elas é um prêmio para o instituto”, diz Maria Garibaldi, diretora de desenvolvimento institucional do IDG.

Concorreram ao prêmio instituições museológicas, privadas ou públicas das esferas estaduais e municipais; órgãos ou entidades públicas nas esferas estaduais e municipais; e pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos mantenedoras de unidades museológicas. Foram distribuídos dez prêmios de R$ 10 mil, sendo um prêmio para cada selecionado. O valor recebido pelo prêmio deverá ser empregado exclusivamente em ações e projetos educacionais dos museus, seja para continuidade do próprio projeto concorrido, seja em outras práticas e ações de educação museal.