Museu do Amanhã

O Museu do Amanhã aportou no Rio de Janeiro em dezembro de 2015, poucos meses antes de a cidade sediar um dos maiores eventos de sua história, as Olimpíadas de 2016, com um convite aos seus visitantes, vizinhos, parceiros, patrocinadores, colaboradores e gestores: pensar na construção do amanhã a partir dos pilares éticos da sustentabilidade e da convivência e dos cenários e desafios do presente.

Desde então, 3,7 milhões de pessoas atravessaram a exposição de longa duração do museu e se depararam com as perguntas: De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?  Questões que também o Instituto de Desenvolvimento e Gestão vem tentando responder nesses quatro anos em que encara com paixão, comprometimento, criatividade e alegria a missão de gerir o equipamento.

Resultado de uma parceria bem-sucedida entre o poder público e a iniciativa privada, o museu vem oferecendo a um número crescente de visitantes um atendimento de excelência e uma programação diversificada e de qualidade. Para isso, o IDG criou um sólido e transparente modelo de governança, uma singular equação de segurança financeira e um eficiente sistema de operação e logística, com uma equipe transdisciplinar e em constante diálogo entre si.

Ícone arquitetônico, cercado pela Baía de Guanabara e fincado numa região histórica e que é um dos maiores portos do país, o Museu do Amanhã se transformou logo em seu primeiro ano de vida numa das maiores atrações turísticas do Rio, alcançando o título de museu mais visitado e mais bem avaliado do país, com nota 9,56 dada por seus visitantes – segundo pesquisa realizada em 2018.

O sucesso de público se reproduziu também na crítica: logo em seu primeiro ano, o Museu do Amanhã recebeu o Leading Culture Destinations Awards, conhecido como “Oscar dos museus”, na categoria “Melhor museu do ano da América do Sul e Central”, pelo conjunto da obra arquitetônica e museográfica. O LCD Awards voltaria a contemplar o museu em 2018 como “Melhor Organização Cultural do Mundo para Promoção de Soft Power”, que expressa o poder de mobilização e engajamento das comunidades em que ele está inserido. 

O Museu do Amanhã já lançou 32 exposições temporárias. Duas delas, “O Poeta Voador, Santos Dumont” e “Pratodomundo” foram premiadas no Grand Prix (antigo IDCA - International Design & Communication Awards). Dividida em cinco áreas (Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós) a exposição de longa duração já recebeu, ao longo destes quatro anos, mais de 500 atualizações, tanto de conteúdo quanto de aprimoramentos tecnológicos. A exposição já recebeu duas importantes expansões: o interativo Baía de Todos Nós, com informações sobre baías do mundo inteiro, entre elas a Baía de Guanabara, onde o museu está localizado, e as baías de Sydney (Austrália), Tóquio (Japão), Chesapeake (Estados Unidos) e Jacarta (Indonésia) trazendo exemplos de convivência e interação; e a ÍRIS+, a assistente de Inteligência Artificial que “conversa” com o visitante ao final do percurso narrativo.

Como plataforma inovadora e tecnológica para pensar e projetar o futuro que queremos, engajar pessoas e compartilhar conhecimentos, o Museu do Amanhã é um museu educador e, como tal, estruturado para que todos os seus componentes – seus conteúdos, práticas e colaboradores – se envolvam com a função maior de educar. Nesse sentido, a educação e a acessibilidade estão no DNA do museu: é impossível pensar o hoje como o lugar da ação sem considerar a diversidade e a inclusão como forças motrizes dessa transformação. Além do edifício e todas as exposições serem pensadas com o princípio da sustentabilidade e da acessibilidade, vários programas e atividades são desenvolvidas com o intuito de propiciar inclusão a todos. 

Programas como os Vizinhos do Amanhã, Trilhar o Amanhã em Libras, Entre Museus e outros já se inscreveram na história museológica do país e servem de inspiração para instituições nacionais e internacionais que visitam o equipamento para conhecer as expertises de nossa equipe e métodos de gestão. Com isso, o Museu vem firmando parcerias internacionais com instituições como Agências da ONU, Science Museum, em Londres, Dade College de Miami, Climate Museum de Nova York, Museu de Melbourne, Universidade da Austrália, Fundesplei, da Espanha, UN Live Museum de Copenhagen e o Futurium, de Berlim (mais recente), Google Cultural Institute; Science Museum, DutchCulture, Shenzhen Museum, entre outros, ampliando o espetro de relações e trocas do Museu, além das inúmeras parcerias locais.

Criado por iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, com patrocínio Máster do Banco Santander e uma ampla rede de patrocinadores que inclui empresas como Shell, IBM, Engie, Grupo Globo e Americanas, o museu foi originalmente concebido pela Fundação Roberto Marinho.